leitura de mundo

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Local: BELÉM, PA, Brazil

Olá, meu nome é Maely Oliveira tenho 18 anos,sou graduanda em Letras habilitação Língua Portuguesa pela UFPA e bolsista da mesma Instituição no projeto Fortalecer na Escola Helena Guilhon.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Escola da rua:por uma leitura de mundo


Atualmente alunos de todas as idades e níveis escolares deparam-se com uma grande dificuldade quando se trata de leitura e produção textual,pois, muitas vezes o assunto que lhe é proposto foge totalmente a sua realidade aliado à falta de conteúdo.

Essa problemática tende a ser cada vez mais preocupante a proporção em que a produção textual tem tido caráter avaliativo e cada vez mais exigida nas escolas e em processo seletivos de ingresso em instituições de ensino superior,o que leva muita vezes aos altos índices de reprovação.
Visando essa situação o projeto"Escola da rua" surgiu como uma proposta inovadora de tentar mudar essa realidade-especialmente na escola Dona Helena Guilhon-tem o objetivo de trabalhar essa problemática que os alunos em especial, os oriundos de instituições públicas de ensino têm encontrado em ter apreço pela leitura e consequentemente desenvolver a escrita.

O projeto é embasado em pesquisas cientificas e a experiência profissional que os professores idealizadores obtiveram ao longo de sua docência foram capazes de detectar como prováveis causas dessa deficiência escolar: a falta de conteúdo do aluno que consiste no mais das vezes do que "dizer/escrever", a distanciação dessa temática que é exigida ao aluno da sua própria realidade, uma vez que, esse aluno nunca teve um contanto sequer com essa realidade é isso se torna uma entrave para produção textual.

O projeto escola da rua é portanto,uma forma de trazer para a realidade do aluno os mais diversos âmbitos e incentivar o hábito e o prazer pela leitura o que irá consequentemente levar ao aprimoramento da escrita,a familiarização com novos vocábulos e possibilitar a estes alunos não somente uma única leitura, mas sim várias leituras de mundo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

À medida que ou na medida que/


O que você acha?

Dúvidas?

vamos tira-las a limpo!
Observe os exemplos abaixo:

a) À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.
b) Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

As duas expressões “à medida que” e “na medida em que” são locuções conjuntivas, ou seja, juntas, possuem valor de conjunção. Portanto, essas locuções têm como objetivo ligar duas orações.

A pergunta é: Qual das duas orações acima é a correta?

Apesar de funções iguais, “à medida que” tem emprego semântico, ou seja, de significado, diferente de “na medida em que”. Veja por quê:

À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada a principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

Portanto, se ficar em dúvidas, é só substituir as locuções por formas equivalentes e observar se a oração não perdeu o sentido pretendido.

Quanto às orações iniciais, as duas estão corretas gramaticalmente, mas, como vimos, possuem sentidos diferentes:

1. À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

Ou: Tornamo-nos mais maduros à proporção que convivemos com pessoas.

2. Na medida em que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

Ou: Tornamo-nos mais maduros porque convivemos com pessoas.

Dúvidas podemos tira-las a limpo:
mande para o meu email:azevedoeoliveira@gmail.com

quarta-feira, 11 de março de 2009

nova ortografia:Bicho de sete cabeças?


O novo acordo ortográfico da língua Portuguesa tem sido visto por muitos com um "bicho de sete cabeças" mas,não é bem assim.Ainda que a reforma ortográfica tenha "pegado" todo mundo de surpresa teremos ainda quatro anos para incorporar de forma gradual as mudanças sugeridas. Já em Portugal, esse prazo será maior: de seis anos.
Apesar do longo período, muitas editoras nacionais de livros e de revistas se adiantam para adotar as novas regras. O governo federal, por exemplo, promete atualizar todos os livros escolares já para o ano letivo de 2010.
Proposto pela Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa (CPLP), o acordo pretende uniformizar a ortografia dos oito países falantes do idioma (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste). Juntos, eles somam uma população estimada em 230 milhões de pessoas (sendo 190 milhões só do Brasil). Com o acordo, a língua portuguesa deixará de ser a única com duas ortografias e poderá ser classificada como idioma oficial na Unesco, perceba a importância da mudança.

A discussão sobre essa unificação não é de agora. A primeira iniciativa em conjunto com todos os países lusófonos foi encabeçada pelo governo brasileiro em 1986 (só o Timor Leste ficou de fora, porque ainda não era um país independente). O acordo proposto à época era ousado, com intenção de unificação de 99,5% do vocabulário - no acordo atual, essa porcentagem é de 98%. Entre as regras, existia uma, por exemplo, que acabava com o acento agudo em todas as palavras proparoxítonas e paroxítonas. Assim, numa tacada só. Exemplo: “grávida” e “pedágio”, respectivamente, perderiam seus acentos. Só as oxítonas escapariam do escalpe. Portugal não concordou com a proposta.

Dois anos depois, esse projeto incorporou concessões de Portugal e deu origem ao anteprojeto do acordo ortográfico que será adotado agora. Em 1990, ele foi assinado por todos os países falantes da língua portuguesa. De lá para cá, sofreu algumas modificações e, a partir de 2004, a maioria dos povos lusófonos ratificou o documento. São eles, na sequência: Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal, que foi o último a aderir, em agosto de 2008, o que, aliás, acelerou o processo de adoção de fato das novas regras com o estabelecimento de um cronograma oficial para implantação.

Mas a sociedade portuguesa ainda está reticente. Enxerga o acordo como uma autorização para o “abrasileiramento” de sua língua-mãe. Para o professor Pasquale Cipro Neto, ainda há uma possibilidade real de desistência de Portugal: “Embora o presidente português já tenha sancionado a lei, há uma forte resistência popular, de intelectuais, formadores de opinião e de editoras de lá. O que seria um acordo de unificação pode distanciar ainda mais a língua”, diz. Assim iriam por água abaixo as metas previstas pela unificação: aproximar os países lusófonos para negócios futuros, reduzir os custos com a produção e adaptação de livros e simplificar algumas regras gramaticais.

Mas nem era para tanto estardalhaço. Colocadas na ponta do lápis, as mudanças são pequenas: vão afetar 0,43% do vocabulário brasileiro e 1,42% do português. As novas regras incluem mudanças de acentuação, a eliminação do trema, empregos diferentes para o hífen, entre outros novos padrões. “Pela força do hábito, os novos padrões serão incorporados gradualmente, assim como já aconteceu antes”, opina Eduardo Lopes, professor de língua portuguesa do Curso Anglo Vestibulares.

Críticas
Apesar de não serem muitas, as mudanças propostas pelo novo acordo têm gerado polêmica entre gramáticos, dicionaristas e editores brasileiros. O professor Pasquale condena o decreto: “[O acordo] é inútil. Os custos dessa mudança são muito maiores que os benefícios. Será preciso reescrever tudo. Criará uma instabilidade na grafia, os meios de comunicação sofrem. Isso só aumenta a confusão da língua”, afirma.

O hífen, por exemplo, vai continuar a existir com novas regras - e continuar a atrapalhar a vida do brasileiro. “A melhor saída para resolver as dúvidas ainda será a consulta”, diz Pasquale. Perdeu-se a oportunidade de se fazer “uma regra mais econômica e simples de emprego do hífen”, na visão do professor Eduardo Lopes.

Paulo Geiger, coordenador do projeto digital do dicionário Caldas Aulete, da Lexikon Editora, acredita que o acordo só vai confundir a cabeça dos falantes daqui, mas isso será passageiro: “Há uma grande celeuma em torno disso, mas na verdade é uma coisa muito simples. Uma vez absorvida a regra, não há o que temer”, afirma. A versão online do dicionário já passa por alterações desde a primeira semana de outubro deste ano.

Para Geiger, o acordo não garantirá a unificação do idioma entre os países que falam português: “Algumas formas ortográficas existentes hoje no Brasil e em Portugal continuam valendo. São os casos de “Antônio” e “polêmico”, que se escrevem com acento agudo em Portugal (“António” e “polémico”). Além disso, a semântica vai continuar a mesma. A 'fila' do Brasil vai continuar sendo a 'bicha' de Portugal”, afirma.

O acordo também esconde algumas imprecisões. As regras para o emprego do hífen são, de longe, as que acumulam mais interrogações. Pelo acordo, nas formações em que o prefixo termina em vogal diferente, o hífen cai. Mas e as que terminam com consoantes iguais, como “sub-bloco”, ou “sub-base”, por exemplo? Elas vão ficar com um duplo b, tipo “subbloco” e “subbase”? Não há menção no acordo.

Outra regra atesta que todas as palavras de espécies biológicas e geológicas formadas por justaposição devem levar o hífen. Mas a palavra “madressilva” continua sem ele...

A lista com as mudanças, divulgada pela CPLP, não relacionou todos os exemplos possíveis para cada regra. Isso, na visão de especialistas da língua, é bem ruim. Um enigmático “etc.” figura no fim de todas as listas de exemplos divulgadas, o que não tem ajudado na consulta e solução de dúvidas que vêm surgindo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Primeiro amor pela escrita



A primeira vez que nos apaixonamos realmente pela escrita é quando vemos quão mágicas são palavras que podem fazem tanto a nosso favor.

domingo, 8 de março de 2009

Primeira semana do projeto Fortalecer na escola Helena Guilhon

Nossa primeira semana na escola Helena Guilhon,nossos primeiros momentos como bolsistas do projeto Fortalecer.Conhecemos a escola,os alunos e tivemos um contato inicial com algumas turmas presenciando um pouco da rotina escolar e o comportamento deles em sala de aula para começarmos o processo de seleção dos 60 alunos que irão participar do projeto.Os critérios que provávelmente levaremos em consideração para tal seleção serão qualidades essenciais como:dedicação, o comportamento e a prestabilidade do aluno em aprender, a sua participação,mas também as suas dificuldades para podemos trabalhar em cima destas para melhorar o seu desempenho e o rendimento escolar daquele aluno que é bom,mas que,pode e precisa ainda melhorar. Já nos dias 04,05 e 06 fomos instruídos pelo professor Eric no curso de: criação e manutenção de Blog.Eis aqui o resultado!!!Que será muito importante para nós,pois, a partir de então estamos habilitados para manutenção do blog oficial do projeto Fortalecer.Olha só a responsabilidade!
Que será concerteza executada por nós com muita responsabilidade e dedicação!
Depois é só conferir os resultados no blog do projeto!!!

fortalecerhelena.blogspot.com

sexta-feira, 6 de março de 2009

O dia da seleção para o Projeto fortalecer.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Conheça o projeto Fortalecer na escola Helena Guilhon:

Projeto: “A escola da rua: por uma leitura e produção de textos e contextos como caminho para a prática de cidadania

”Trata-se de um projeto multidisciplinar de experimentação pedagógica aprovado em processo de seleção realizado pelo Programa Fortalecer, programa conjunto da universidade federal do Pará (UFPA) e a Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC-PA) que visa à integração universidade/ escola pública e à formação/ iniciação pedagógica dos estudantes daquela universidade, nela ingressantes pelo sistema de cotas. Com uma verba de aproximadamente R$ 100.000,00(cem mil reais), o projeto será implementado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio ”, “Dona Helena Guilhon" no ano de 2009. No que consiste o Projeto? O Projeto consiste em atividades que levarão os alunos de Ensino Médio da escola em que será executado e os alunos bolsistas da UFPA a produzirem textos nos mais variados gêneros textuais. Trata-se de atividades que envolvem a reflexão-discussão de temas atuais (oficinas e palestras com convidados e professores colaboradores), de leitura de textos e contextos (pesquisas bibliográficas e de campo) e de produção de textos em gêneros diversos (resultantes da reflexão e da experimentação por observação) com o nível adequado de contextualização. Todas essas atividades serão sempre executadas com a co-participação e a co-orientação dos alunos bolsistas da UFPA. Ao final do projeto, os textos mais bem produzidos por alunos participantes, alunos bolsistas e professores serão publicados em um livro cuja publicação está prevista no orçamento do projeto.

Qual a Equipe Executora?

O projeto“A escola da rua: por uma leitura de textos e contextos como caminho para a prática de cidadania” é coordenado pela professora. Dra. Rosa Maria de Souza Brasil (Diretora Acadêmica do Instituto de Letras e Comunicação Social da UFPA) e supervisionado pelo professor Wlademir Ferreira Filho (Professor de língua portuguesa e literatura da E.E.E.F.M. “Dona Helena Guilhon” e idealizador do projeto). Fazem parte, ainda, da equipe executora do projeto os professores colaboradores Rosa Cristina Rodrigues Cardoso (professora de Língua Portuguesa e Literatura), Estela Maris Nunes dos Santos (professora de Estudos Amazônicos), Luiz Antonio Gomes Cavalheira Junior (professor de Geografia) e Eric Ulisses Alves Siqueira (professor de História), todos professores da E.E.E.F.M. “Dona Helena Guilhon”, bem como uma equipe de alunos bolsistas dos cursos de licenciatura em Letras, Geografia e História, ingressantes na UFPA pelo sistema de cotas.
Prof.Wlademir Filho.
mais informações sobre o programa fortalecer click aqui

do mundo da leitura para leitura de mundo

"Do mundo da Leitura para a Leitura do Mundo" é uma obra composta por dois títulos. O primeiro, "No Mundo da Leitura", é comporto por sete capítulos. O segundo, "Leituras do Mundo", por quatro. Cada capítulo é um ensaio específico que só guarda relação com os demais em razão do tema do livro:- leitura, livro didático e Escola. Outro elemento que unifica os capítulos é a linguagem expressiva (quase literária) e a constante citação de poetas e escritores para a justificação das posições teóricas adotadas pela autora. É assim que ele estreita as relações entre ciência e arte como que querendo provar que a leitura situa-se na confluência do sério e lúdico. Fruição e aprendizado, a leitura depende tanto do conhecimento de mundo do leitor quanto da capacidade do escritor de seduzi-lo.
(Marisa Lajolo)